Carta a um professor | |
Por António Silva (Leitor do Jornal), em 2015/03/23 | 1168 leram | 0 comentários | 327 gostam |
Texto atribuído a Abraham Lincoln,16.º Presidente dos EUA – 1861-1865, supostamente dirigido ao professor do seu filho. | |
“Caro professor, ele terá de aprender que nem todos os homens são justos, nem todos são verdadeiros, mas, por favor diga-lhe que, para cada vilão há um herói, que, para cada egoísta, há também um líder dedicado. Ensine-lhe, por favor, que para cada inimigo haverá também um amigo. Ensine-lhe que mais vale uma moeda ganha que uma moeda encontrada. Ensine-o a perder, mas também a saber gozar da vitória; afaste-o da inveja e dê-lhe a conhecer a alegria profunda do sorriso silencioso. Faça-o maravilhar-se com os livros, mas deixe-o também perder-se com os pássaros no céu, as flores no campo, os montes e os vales. Nas brincadeiras com os amigos, explique-lhe que a derrota honrosa vale mais que a vitória vergonhosa. Ensine-o a acreditar em si, mesmo se sozinho contra todos. Ensine-o a ser gentil com os gentis e duro com os duros. Ensine-o a nunca entrar no comboio simplesmente porque os outros também entraram. Ensine-o a ouvir a todos, mas, na hora da verdade, a decidir sozinho. Ensine-o a rir quando estiver triste e explique-lhe que, por vezes, os homens também choram. Ensine-o a ignorar as multidões que reclamam sangue e a lutar sozinho contra todos, se ele achar que tem razão. Trate-o bem, mas não o mime, pois só o teste do fogo faz o verdadeiro aço. Deixe-o ter a coragem de ser impaciente e a paciência de ser corajoso. E transmita-lhe uma fé sublime no Criador e fé também em si, pois só assim poderá ter fé nos homens. Eu sei que estou pedindo muito, mas veja o que pode fazer, caro professor.” (Este era o mundo que tínhamos, os valores perderam-se, e agora o que temos?) | |
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