O final feliz do Gato e da Andorinha | |
Por Domingos Fernandes (Professor), em 2012/02/14 | 3047 leram | 0 comentários | 295 gostam |
O desafio de reinventar um momento da história de amor entre "O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá", de Jorge Amado, também foi lançado aos alunos da turma 8ºF. Este foi o texto produzido pelo Hélder Gonçalves e pela Helena Freitas. Boas leituras! | |
A Andorinha também o viu e adivinhou o rumo que ele tomara. Tendo a perceção que se dirigira para o fim da sua vida, disse ao Rouxinol: - É verdade! Rouxinol, esqueci-me do fantástico bouquet de noiva, em cima da mesa. - Eu vou buscá-lo, amor! – prontificou-se ele. Enquanto o Rouxinol se dirigia para o salão da festa, a Andorinha concretizou o pretendido, que era sair disparada para não deixar terminar a vida do Gato. Neste momento, a Andorinha não pensou em estratégia nenhuma. Tinha, apenas, a finalidade de rapidamente salvar o Gato. Tomou então um voo, numa grande velocidade, chegando à casa da Cobra Cascavel. Aí, a Andorinha baixou ainda mais o seu voo, quando de repente tropeçou numa pedra, que fez com que sucessivamente rolasse e desse cambalhotas. Por fim, aterrou mesmo em cima da cabeça da Cobra Cascavel, impedindo-a de comer o Gato Malhado. Esta situação só fez com que a Cobra ficasse mais irritada. A Andorinha, dirigindo-se ao Gato, ainda brincou: - Rápido! Rápido, seu feio! Mesmo assim, num momento arriscado, a Andorinha foi cómica para adoçar a aventura. Então deram a correr a seis pés, para que a Cobra nunca mais os visse. A partir desse momento, nunca mais ninguém os parou… Passeavam pelo parque, de mãos dadas, enquanto a Cobra os procurava desesperadamente. E tudo se veio a descobrir: as maldades de que o Gato era acusado não tinham fundamento, pois não tinha sido ele a praticá-las, mas sim a Cobra Cascavel que, por tudo, culpava o Gato Malhado. | |
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