Eco Lógico
Pesquisa

A Morte
Por Amélia Mendes (Professora), em 2012/02/091327 leram | 0 comentários | 267 gostam
Lembro-me como se fosse hoje. Eu, os meus pais e os meus tios tínhamos ido ao Porto para arejar. A minha avó quis ficar em casa a arrumar na companhia de um outro tio meu, pois não lhes apetecia sair.
Lembro-me como se fosse hoje. Eu, os meus pais e os meus tios tínhamos ido ao Porto para arejar. A minha avó quis ficar em casa a arrumar na companhia de um outro tio meu, pois não lhes apetecia sair.
A manhã tinha corrido lindamente, estávamos contentes e bem-dispostos, até ao momento…, até ao momento em que o meu pai recebeu uma chamada. O silêncio atuou nas nossas mentes, quando o meu pai começou a ficar aflito com a notícia que lhe estavam a dar. Quando findou a notícia, fomos todos a correr para o carro. Sentada no banco de trás do carro percebi o porquê de o meu pai ter ficado tão inquieto com aquele telefonema! O meu tio, aquele que tinha ficado com a minha avó, tinha desaparecido. Os meus tios e os pais já pensavam no pior. Eu, como era pequenina, não percebia bem o que se estava a passar. Nunca tinha visto o meu tio a chorar como uma criança e a minha mãe a pedir-lhe muita calma. O meu pai, esse, não chorava, porém o sofrimento estava estampado no rosto.
Quando chegamos a casa, vi a polícia à porta da casa da minha avó, foi quando fiquei muito assustada, quando ouvi o senhor policia, (como eu lhe chamava na altura) a dizer que o meu tio tinha sido encontrado perto de um campo, já sem vida. Nesse momento, foi a tristeza total!! os meus tios e os meus pais diziam não acreditar! Ele não se poderia ter ido embora sem pelo menos se despedir daqueles que o amavam. Contudo, foi-se mesmo embora e nunca mais voltou!
 O que mais me custa é saber que o meu tio morreu por causa de um vício, um vício que lhe foi dado, por pessoas sem escrúpulos, que não têm ou tiveram cabeça para pensar!
Bárbara, 7º C.


Comentários

Escreva o seu Comentário
 




Top Artigos: Amor de Mãe