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INFÂNCIA TRAFICADA
Por Catarina Cardoso (Aluna, 7ºE), em 2014/02/041610 leram | 0 comentários | 235 gostam
Foi numa aula de Geografia que ficamos a conhecer uma realidade cruel: o tráfico de crianças no Gana.
Vejam a reportagem chocante de Alexandra Borges, não vão ficar indiferentes. Nós, alunos do 8.ºE deixamos aqui parte dos nossos comentários.
Às vezes somos tão injustos com a vida, por nunca nos contentarmos com o que temos. Queremos sempre mais e nunca damos valor a nada, alias, muitas das vezes, só damos o devido valor às coisas quando as perdemos.
É frequente esquecermo-nos do outro lado do mundo, esquecermo-nos que há uma outra vida, certamente uma vida muito mais difícil, muito mais triste que, infelizmente, não podemos mudar. Poderíamos, talvez, se cada ser humano pensasse no assunto, pensasse no sofrimento provocado.
   No Gana o tráfico de crianças é uma realidade horrenda que maioritariamente é provocado pelos próprios pais que vendem os filhos por menos de 30 euros em troca de um saco de milho ou de peixe. Mas afinal, que espécie de pessoas são estas? Pessoas sem coração, sem sentimentos? Pessoas que não amam nem os próprios filhos, capazes de os vender a pescadores que os exploram, maltratam e usam-nos como se fossem animais.
   Estas crianças não têm infância, não sabem o que é a felicidade, não têm noção da idade, nem dos seus próprios nomes. São crianças que não têm nada, perdendo, muitas vezes, a própria vida nas águas geladas e contaminadas, repletas de crocodilos, onde são forçadas pelos donos (os pescadores) a entrar.
   Depois de ver esta reportagem, só posso afirmar que, nesta vida, somos uns sortudos. Sim, não temos vidas perfeitas, mas já se imaginaram numa vida perfeita? A vida não é um mar de rosas, é assim mesmo, com altos e baixos, e mesmo assim conseguimos ser uns sortudos. Catarina Cardoso

   Nunca pensei que tal coisa pudesse acontecer, é muito cruel, mães a venderem as filhas.
Ainda bem que existem pessoas, que trabalham a custo zero, para salvar aquelas crianças.
   Acho bem que os jornalistas mostrem aquele tipo de reportagem, pois podem alertar as pessoas e podem mostrar uma realidade atual à qual ninguém pode ficar indiferente.
   Na minha opinião, dever-se-ia juntar cada vez mais pessoas para salvar aquelas crianças e punir aquele crime que tantos pescadores cometem mesmo em frente dos nossos olhos… Vítor Pereira

   A reportagem que vi mostrou uma realidade que muita gente não conhece. Não gostei do que vi, porque todas as crianças têm direitos, um deles é o de não trabalhar com aquela idade.
   Mal começou a reportagem, algumas crianças disseram que não sabiam a idade ou o nome, acho isso triste e chocante não saber as coisas mais essenciais sobre elas.
   Gostaria que aquelas pessoas, que foram resgatar aquelas três crianças, conseguissem tirar todas as outras daquele buraco, conseguissem tratar de todas elas e prendessem aqueles pescadores todos que estão a cometer um crime tão grande e tão desumano.
   Compreendo que elas não queiram conhecer as suas mães, porque acredito que se tivessem os meninos de volta, passado algum tempo, fariam tudo outra vez sem se arrependerem de nada. Débora Costa


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