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No banco do jardim
Por Teresa Martins (Professora), em 2017/05/10858 leram | 0 comentários | 179 gostam
Alexandra Rafael do 8.ºD respondeu a mais um desafio de escrita criativa: "UMA IMAGEM, UM TEXTO"
Há oito primaveras que todos os dias a rotina era a mesma.
No fim do almoço, atravessava a rua e sentava-se sempre no mesmo banco, o mais frio e solitário de todos, cujo único ocupante era ele.
Após a morte da sua esposa tudo mudou na sua vida. Quando o corpo da mulher que amou durante décadas foi enterrado, também a vida dele foi levada. Não só perdeu a pessoa que mais lhe fazia falta, como viu os filhos, netos e bisnetos afastarem-se dele. Foi como se também ele tivesse morrido e a sua alma tivesse sido desligada.
Naquele parque cheio de vida, onde as crianças brincavam e os animais se divertiam, os dias de verão eram cinzentos para o idoso.
Sentado no banco sentia a solidão que abalava a sua vida, a tristeza de ainda viver e a saudade de quem o fez mais feliz até ao dia em que o deixara.


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